A professora não xingou a aluna. Questionou por que ela estava emburrada, chateada, contrariada por não querer fazer uma atividade. “Emburrada” é um termo comum, usado para nomear um estado emocional passageiro, não uma ofensa à inteligência.
Ao ser informado pelo diretor de que a situação seria registrada e que seria aberto um procedimento administrativo para apuração, o pai se exaltou. Perdeu o controle e agrediu o diretor dentro da escola. Tudo registrado pelas câmeras de segurança.
O equívoco da menina pode ter acontecido da imprecisão natural de quem ainda está aprendendo a interpretar palavras e contextos. O equívoco do adulto nasceu da escolha de agir antes de escutar, de transformar apuração em confronto e dúvida em violência.
E agora a pergunta vai para você:
a menina se confundiu ou agiu de má fé?
Crianças testam limites, criam narrativas, fogem da frustração. Muitas vezes não por maldade, mas por mecanismos emocionais básicos. O problema é quando essa confusão cai no colo de um professor. Porque, mesmo quando a verdade aparece, o dano já foi feito. Na reputação, na saúde mental e na vida de quem educa.
Quando a fronteira entre confusão e má fé não é clara, quem protege o educador?
Professores contratados 15/12/2025
Professor no final do ano escolar... Fun
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