Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você. Carl Sagan

Mundo da Informação
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Transporte ferroviário a energia solar na Austrália
Trem Solar da Austrália Funciona com Luz Solar Pura Sem Combustível, Sem Fios
É o primeiro do tipo no mundo e já transporta passageiros. A Austrália introduziu um trem totalmente movido a energia solar, que funciona exclusivamente com energia renovável, sem usar combustível, fios aéreos ou emitir qualquer tipo de poluição.
Este trem elétrico leve desliza silenciosamente pela cidade costeira de Byron Bay, alimentado por painéis solares instalados no teto e por estações de recarga localizadas em ambas as extremidades dos trilhos. Até mesmo o sistema de freios ajuda a recarregar as baterias de bordo.
Inicialmente desenvolvido como uma iniciativa turística, o trem agora está atraindo a atenção global como um modelo de transporte público sustentável. Embora atualmente cubra apenas uma rota curta, ele demonstra que o transporte público limpo pode ser prático, eficiente e atraente.
O futuro energético da Austrália está se tornando mais sustentável, e este trem silencioso, movido a energia solar, marca um passo significativo em direção à mobilidade com emissão zero.
Não se trata mais apenas do destino trata-se de mudar a forma como viajamos.
Fontes:
Byron Bay Railroad Company, Primeiro Trem Solar do Mundo, 2023.
ABC News Austrália, Trem Solar da Austrália Funciona com 100% de Energia Renovável, 2023.
The Guardian, Trem Solar de Byron Bay Dá Exemplo Global, 2024
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
terça-feira, 12 de agosto de 2025
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
domingo, 10 de agosto de 2025
sábado, 9 de agosto de 2025
TORNADO DE FOGO!🌪️🔥
Tornado de fogo registado na noite passada no incêndio em Alvite, Moimenta da Beira.
Impressionante! 



Intolerância contra o Ocidente no próprio Ocidente (Europa) durante o Ramadão, nós que os acolhemos e que em breve seremos uma minoria na própria Casa
https://www.facebook.com/watch/?v=791362343352026&rdid=gBaGkkuOG3F4I94y
Alguém aí desse lado, acorda e vê a realidade tal e qual como ela é?!
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Ingratidão nas Escolas
“Hoje, um menino de 7 anos me disse que eu não servia para nada.”
Assim começou meu último dia como professora primária em uma escola pública.
Sem ironia. Sem raiva. Apenas uma voz indiferente, como se estivesse comentando sobre o tempo.
— Você não sabe fazer TikToks. Minha mãe diz que pessoas velhas como você já deveriam se aposentar.
Mas mesmo assim... algo dentro de mim quebrou um pouco mais.
Meu nome é professora Helena.
Ensinei o 1º ano em uma cidadezinha nos arredores de Belo Horizonte por 36 anos.
Hoje, arrumei minha sala pela última vez.
Quando comecei, no fim dos anos 80, ensinar era um chamado. Um laço sagrado.
As pessoas confiavam em nós. Até nos admiravam.
Não ganhávamos muito, mas havia respeito. E isso valia mais do que qualquer salário.
Os pais levavam bolo de fubá nas reuniões.
As crianças faziam cartões de aniversário cheios de erros de português e corações tortos.
E quando alguém lia sua primeira frase em voz alta...
Era uma alegria que nenhum dinheiro podia pagar.
Mas alguma coisa mudou.
Devagar. Silenciosamente. Ano após ano.
Até que um dia, olhei para minha sala e não reconheci mais o trabalho que tanto amei.
Não é só por causa de tablets e lousas digitais – embora também seja.
É o cansaço.
A falta de respeito.
A solidão.
Antes, eu passava as tardes recortando maçãs de papel para enfeitar as paredes.
Agora, passo preenchendo relatórios em um aplicativo de comportamento, caso algum pai resolva me processar.
Já gritaram comigo na frente de toda a turma.
Não alunos — pais.
Um deles me disse:
— A senhora não sabe lidar com criança. Vi um vídeo no celular do meu filho.
Ele tinha me filmado enquanto eu tentava acalmar outro aluno em crise.
Ninguém perguntou como eu estava.
Ninguém quis saber que eu estava funcionando à base de chiclete, café e pura força de vontade.
As crianças também mudaram.
E a culpa não é delas.
Vivem num mundo acelerado, barulhento, desconectado.
Chegam à escola sem dormir, viciadas em telas e emocionalmente despreparadas.
Alguns vêm com raiva. Outros, com medo.
Muitos não sabem segurar um lápis, esperar a vez ou dizer “por favor”.
E esperam que a gente dê conta de tudo.
Seis horas por dia. Sem assistentes. Com 28 alunos. E um orçamento que não dá nem pra bolo de aniversário.
Lembro de quando minha sala era um abrigo.
Tínhamos um cantinho da leitura com almofadas coloridas.
Cantávamos toda manhã.
Aprendíamos a ser gentis antes de aprender a somar.
E agora?
Agora me pedem para focar em “metas de aprendizagem”, “métricas”, “resultados mensuráveis”.
Meu valor se mede pela forma como uma criança de 6 anos preenche bolinhas em uma prova padronizada de março.
Uma vez, um supervisor me disse:
— Você é muito “afetiva”. Nosso município quer resultados.
Como se conectar com crianças fosse um defeito.
Mas eu continuei.
Porque sempre existiram momentos. Pequenos. Sagrados.
Uma criança que cochichou pra mim:
— Você parece minha vó. Queria morar com você.
Outra que deixou um bilhete na minha mesa:
— Aqui me sinto seguro.
Ou aquele menino tímido que finalmente me olhou nos olhos e disse:
— Li sozinho.
Agarrei esses momentos como se fossem boias salva-vidas.
Porque eles me lembravam que, mesmo quando o mundo gritava o contrário, eu ainda estava fazendo algo que importava.
Mas este último ano... me quebrou.
A violência aumentou.
Um aluno jogou uma cadeira pela sala. Outro me ameaçou:
— Vou levar uma coisa de casa amanhã.
E tudo porque pedi para ele sentar.
O telefone da escola virou linha direta de emergência.
A coordenadora pediu demissão em outubro.
Em novembro, não havia mais professores substitutos.
A exaustão virou uma névoa densa e constante.
E eu?
Comecei a me sentir invisível. Substituível.
Como uma máquina velha em um mundo digital que já não acredita no toque humano.
Arrumei minha sala hoje.
Arranquei desenhos desbotados das paredes – alguns de décadas atrás.
Encontrei uma caixa de cartinhas de uma turma de 1995.
Uma delas dizia:
— Obrigado por gostar de mim mesmo quando fui bagunceiro.
Chorei ao ler.
Porque, naquela época, ser professora significava alguma coisa.
Hoje, parece uma profissão pela qual a gente precisa pedir desculpa.
Não houve festa. Nem discurso.
Só um aperto de mão do novo diretor, que me chamou de “senhora” e checou o celular no meio da despedida.
Esqueci minha caixa de adesivos. Minha cadeira de balanço. Minha paciência.
Mas levei comigo a lembrança de cada criança que um dia me olhou com encanto, com confiança ou com alívio.
Isso é meu. Ninguém pode me tirar.
Não sei o que vem agora.
Talvez eu seja voluntária na biblioteca da cidade.
Talvez eu aprenda a fazer pão caseiro.
Ou talvez eu apenas me sente na varanda com um chá quente, lembrando de um tempo que era mais gentil.
Porque sinto falta.
Sinto falta de quando ser professora era ser aliada, não alvo.
Quando escola e família caminhavam juntas.
Quando educar era cultivar, não apenas medir desempenho.
Se você já foi professor ou professora, você entende.
A gente não fez isso pelas férias.
Fizemos pelo menino que aprendeu a amarrar os cadarços.
Pela menina que finalmente sorriu depois de semanas em silêncio.
Pelos que precisavam de nós de um jeito que nenhuma prova consegue mensurar.
Fizemos por amor. Por esperança. Por acreditar que ainda dava para mudar o mundo.
Então, se um dia você encontrar uma professora – de ontem ou de hoje – agradeça.
Não com uma xícara. Nem com uma maçã.
Com sua voz. Seus olhos. Seu respeito.
Porque num mundo que corre depressa demais, elas ficaram.
Num sistema que desmoronou, elas resistiram.
E numa sociedade que as esqueceu, elas se lembraram de cada criança.

Que as professoras do passado saibam que não estão esquecidas.
Que as de hoje saibam que não estão sozinhas.
Ruth Toledo, FB
Pecuária - Couro Vegetal mais resistente que couro animal
Um couro cultivado em laboratório, mais resistente que o couro bovino e feito inteiramente de cogumelos
Cientistas desenvolveram um material com aparência e toque semelhantes ao couro, mas cultivado inteiramente a partir de raízes de cogumelos. Utilizando as redes subterrâneas de micélio de fungos, os pesquisadores podem cultivar folhas desse material em bandejas, sem a utilização de animais e com quase nenhuma pegada de carbono. Em apenas duas semanas, os filamentos fúngicos se transformam em tapetes densos e flexíveis que são prensados, secos e curtidos para imitar a aparência do couro genuíno.
Ao contrário do couro sintético, que é à base de petróleo, esta versão derivada de cogumelos é completamente biodegradável e livre de toxinas. A resistência e a durabilidade do couro de micélio rivalizam com as do couro animal, com algumas versões excedendo os testes de resistência à tração padrão usados na indústria da moda. Sua superfície pode ser tratada para se assemelhar ao couro bovino, de cobra ou até mesmo à camurça, tornando-o incrivelmente versátil.
Grandes marcas de moda já firmaram parcerias com startups para implementar essa tecnologia em calçados, bolsas e interiores de carros. A Adidas, por exemplo, lançou protótipos de tênis com cabedal de micélio resistente à água e totalmente compostável. Até mesmo marcas de luxo como a Hermès investiram na produção de couro de cogumelo para criar alternativas sustentáveis sem abrir mão da textura ou da elegância.
O que torna essa inovação ainda mais notável é sua escalabilidade. O micélio pode crescer verticalmente em biorreatores compactos, utilizando resíduos agrícolas como alimento. Isso reduz o uso da terra, a demanda de água e as emissões em comparação com couros tradicionais de origem animal ou plástica. Todo o processo de produção consome 99% menos água do que o curtimento de couro bovino.
Além da moda, pesquisadores estão explorando o potencial do micélio em design de interiores, embalagens e até mesmo em armaduras à prova de balas. Por ser naturalmente retardante de chamas, leve e resistente, as aplicações se estendem à indústria aeroespacial, de móveis e de painéis de isolamento urbano.
Cadicastech, FB
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
terça-feira, 5 de agosto de 2025
A prova que nos passam à frente, as crianças passaam à frente em tudo
https://www.facebook.com/watch/?v=1303691187770364&rdid=q11V4ejCe4gecmni
Se for um português que está imigrado e que está de férias em Portugal e precisa ir aos hospitais e de outros tratamentos tem que pagar tudo não tem a sorte que tem estas pessoas
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
domingo, 3 de agosto de 2025
Lisboa de outros tempos - Rua Garrett anos 30.
Por mais estranho que possa parecer aos mais novos, a Baixa e o Chiado eram de facto assim! Uma actividade incrível, as lojas e os armazéns cheios, milhares de pessoas nas ruas, dezenas de autocarros e eléctricos permanentemente a circular em direção a todos os lugares da cidade, muitos automóveis particulares e táxis e... tudo isto sem turistas!
Carlos Vicente, FB
sábado, 2 de agosto de 2025
DONA CATARINA DE BRAGANÇA – A RAINHA QUE IMPLANTOU O CHÁ NA CORTE INGLESA.
DONA CATARINA DE BRAGANÇA – A RAINHA QUE IMPLANTOU O CHÁ NA CORTE INGLESA.
Seu pai era o duque de Bragança, cujo as cortes tinham convidado a aceitar o trono português que estava sob domínio da casa dos Habsburgos. Dom João IV aceitou a coroa sob uma guerra de independência. Após sair vitorioso dom João falece alguns anos depois, e foi a rainha regente, dona Luísa de Gusmão que teve a ideia de casar sua filha dona Catarina com o rei da Inglaterra, Carlos II.
O casamento acontece 1662 e ela parte para a corte inglesa, uma rainha católica numa corte protestante. A vida de dona Catarina não foi fácil. Ela introduziu o chá na corte inglesa, substituiu a louça de prata por porcelana. Após ficar viúva em 1685, retornando a Portugal anos depois para em sua terra natal falecer em 31 de dezembro de 1705.
Edmund Waller, um poeta popular na época, até escreveu uma ode de aniversário para a rainha logo após sua chegada, o que ligou para sempre a rainha e Portugal com a moda do chá na Inglaterra. Ele escreveu:
"A melhor das rainhas e a melhor das ervas, nós devemos Àquela importante nação, pela forma como eles mostraram. À justa região onde o sol se põe, Cujas ricas produções nós valorizamos justamente"
Além do chá é também atribuído a dona Catarina a introdução do uso da porcelana na corte inglesa. Foi rainha consorte da Inglaterra por ter casado com Carlos II. Nunca tiveram filhos.
Manuel Beninger, FB
Point Nemo: the most isolated place on Earth
Point Nemo in the Pacific is the most remote place on Earth, 2,687 km from Antarctica. Discovered in 1992, it is so isolated that astronauts on the International Space Station, 417 km away, are its closest neighbors.
A Gata Vaska permitiu a sobrevivência da sua família durante o cerco de Leningrado - 2º Guerra Mundial
A minha avó sempre dizia que eu, a minha mãe sobrevivemos ao cerco de Leningrado, graças ao gato Vaska. Se não fosse ele teríamos morrido de fome como milhares de outros na cidade.
Todo o dia, Vaska saía para caçar e a minha avó preparava um guisado com o que trazia. Ao mesmo tempo, o gato sentava-se sempre perto e esperava a comida, e à noite os três deitavam-nos debaixo de um cobertor e ele aquecia-nos.
Sentindo o bombardeio muito antes do ataque aéreo ser anunciado, começou a dar voltas e a miar, a minha avó conseguiu pegar as coisas, e fugir para o abrigo. A fome era sofrível. Vaska estava como todos magrinho. Durante todo o inverno e até a primavera, a minha avó recolhia migalhas para atrair os pássaros, e Vaska caçava vários pássaros todos dias. O seu salto era sempre surpreendentemente preciso e rápido. Assim, desde a primavera até o outono, também comíamos pássaros todos os dias.
Quando o bloqueio foi levantado e apareceu mais comida, e mesmo depois da guerra, a minha avó sempre dava ao nosso gato o melhor pedaço de carne. Afagava-o carinhosamente, dizendo-lhe: nos salvaste-nos.
Vaska morreu em 1949, minha avó enterrou-o no cemitério colocou uma cruz e escreveu Vasily Bugrov. Então a minha mãe colocou a minha avó ao lado do gato, e depois enterrei a minha mãe lá também. Então, os 3 juntos, como na guerra, sob uma mesma manta".
Fonte: Svetlana Alexiévich. Últimas testemunhas. Crianças da Segunda Guerra Mundial.
Todo o dia, Vaska saía para caçar e a minha avó preparava um guisado com o que trazia. Ao mesmo tempo, o gato sentava-se sempre perto e esperava a comida, e à noite os três deitavam-nos debaixo de um cobertor e ele aquecia-nos.
Sentindo o bombardeio muito antes do ataque aéreo ser anunciado, começou a dar voltas e a miar, a minha avó conseguiu pegar as coisas, e fugir para o abrigo. A fome era sofrível. Vaska estava como todos magrinho. Durante todo o inverno e até a primavera, a minha avó recolhia migalhas para atrair os pássaros, e Vaska caçava vários pássaros todos dias. O seu salto era sempre surpreendentemente preciso e rápido. Assim, desde a primavera até o outono, também comíamos pássaros todos os dias.
Quando o bloqueio foi levantado e apareceu mais comida, e mesmo depois da guerra, a minha avó sempre dava ao nosso gato o melhor pedaço de carne. Afagava-o carinhosamente, dizendo-lhe: nos salvaste-nos.
Vaska morreu em 1949, minha avó enterrou-o no cemitério colocou uma cruz e escreveu Vasily Bugrov. Então a minha mãe colocou a minha avó ao lado do gato, e depois enterrei a minha mãe lá também. Então, os 3 juntos, como na guerra, sob uma mesma manta".
Fonte: Svetlana Alexiévich. Últimas testemunhas. Crianças da Segunda Guerra Mundial.
Cidadania e Desporto
O QUE MINHA MÃE PENSARIA DISSO?O corredor QUENIANO Abel Mutai estava a poucos metros da linha de chegada, mas confundiu-se com os sinais e parou, pensando que ALI, terminava a PROVA.
O corredor ESPANHOL Ivan Fernandes (concorrente) estava logo atrás dele e, ao perceber o que estava "perdido", começou a gritar para o queniano continuar a CORRER ..
Mutai não sabia espanhol e não entendia.
Percebendo o que estava acontecendo, Fernandez, conduziu Mutai ate o MARCO FINAL, para a vitória.
Um repórter perguntou a Ivan:
′′Por que você fez isso?" Ivan respondeu:
′′Meu sonho é que um dia possamos ter algum tipo de vida comunitária onde empurramos a nós mesmos e também outros para vencer."
O repórter insistiu: Porque deixou o queniano ganhar?
"Ivan respondeu:
′′Eu não o deixei ganhar, ele ia ganhar. A corrida era dele."
O repórter insistiu e perguntou novamente:
′′Mas você poderia ter ganho!"
Ivan olhou para ele e respondeu:
′′Mas qual seria o mérito da minha vitória? Qual seria a honra desta medalha? O que a minha MAE PENSARIA DISSO?
Os valores são transmitidos de geração em geração.
Que valores ensinamos aos nossos filhos e quanto inspiramos os outros a ganharem?
Muitos aproveitam as fraquezas das pessoas em vez de ajudar a fortalecê-las.
Pense nisso!
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