Nações Unidas denunciam execuções e crise humanitária no Sudão
As Nações Unidas estão alarmadas com os relatos que chegam da região do Darfur, no Sudão, onde uma das principais cidades está agora sob controlo das forças rebeldes. Centenas de pessoas já terão morrido vítimas de execuções sumárias.
Quase três anos depois do início da guerra civil no Sudão, as Nações Unidas estimam que, além das vítimas diretas dos combates, tenham morrido por causa da fome quase meio milhão de crianças.
A situação é agora particularmente grave no Darfur, onde os rebeldes que lutam pelo poder ocuparam a capital de uma das províncias da região sudanesa, de onde milhares de pessoas tentam desesperadamente fugir.
Em declarações, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, referiu: "Ataques indiscriminados e ataques a civis e infraestruturas civis, incluindo hospitais. Situações horríveis de violência étnica e de género. E agora, relatos credíveis de execuções em larga escala desde que as Forças de Apoio Rápido entraram na cidade." E acrescentou: "Centenas de milhares de civis estão presos neste cerco. Pessoas estão a morrer de desnutrição, doenças e violência."
Esta guerra, travada longe dos holofotes mediáticos ocidentais, levou mais de três milhões de sudaneses a fugir do país. A este número acresce o de deslocados internos: quase oito milhões com pouco ou nenhum acesso a ajuda humanitária.
Na luta pelo poder estão, por um lado, as forças do exército sudanês, comandadas por Abdel Fattah al-Burhan, e as chamadas Forças de Apoio Rápidas, lideradas por Mohamed Dagalo. Estas milícias paramilitares foram criadas em 2003 por Omar al-Bashir, o homem que governou o Sudão durante três décadas com mão de ferro. Depois de meses de protestos populares, al-Bashir acabou por ser derrubado por um golpe militar em 2019.
A revolução trouxe a promessa de uma transição democrática para um governo civil, mas ficou por cumprir.
Um pastor sudanês foi preso durante a noite após se recusar a transferir a propriedade de sua igreja para um empresário muçulmano. O caso destaca o crescente risco de apropriação indevida de propriedades, intimidação e injustiça religiosa enfrentado por cristãos em todo o Sudão.Christian Daily International 31/10/2025
A Estupidez Global é mais preocupante ainda do que o Aquecimento Global, repito isto muitas vezes aos meus alunos. O silêncio de alguns ( milhões, a maioria da população, governantes e principais instituições internacionais como as NU, Amnistia Internacional e a UE) torna-os a todos cúmplices!!!!!
12 milhões de refugiados
Onde é que andam os virtuosos humanisticos dos direitos humanos, das ONG, s e da ONU?
Ah! Lembrei, só aparecem para defender os direitos humanos dos criminosos... E porque será?
Sem comentários:
Enviar um comentário