A sangrenta repressão às revoltas na Líbia e a incerteza que isso provocou no mercado petroleiro, já por si só agitado, dispararam nos últimos dias os preços do cru, apesar das promessas da Arábia Saudita, maior exportador mundial, de que não haverá escassez de petróleo.
O líder líbio Muammar Kadhafi estava nesta quarta-feira envolvido em uma rebelião que tomou o controle do leste do país, e em meio à pressão internacional para que não desencadeie um novo banho de sangue para salvar o regime liderado por ele há 42 anos.
O petróleo ultrapassou a barreira dos 110 dólares logo depois de um jornal líbio informar na Internet que um avião caça da força aérea líbia caiu quando seus dois tripulantes saltaram do aparelho em paraquedas para não ter de bombardear Benghazi, segunda maior cidade líbia e reduto da revolta.
"O mercado do petróleo reagiu imediatamente às notícias que provocaram mais preocupação e frustração sobre os distúrbios" no mundo árabe, disse à AFP Myrto Sokou, analista da consultoria Sucden.
A violência, que segundo a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) já deixou 640 mortos, obrigou as petroleiras estrangeiras como ENI, Repsol, Total e BP a retirar seu pessoal estrangeiro, fazendo com que a produção de hidrocarbonetos líbios começasse a cair.
O mercado de petróleo teme também que a onda de revoltas populares amplie-se contra regimes autoritários de países petroleiros de África e Oriente Médio, que até agora provocaram a queda do egípcio Hosni Mubarak e do tunisiano Zine al Abidine Ben Ali.
O líder líbio Muammar Kadhafi estava nesta quarta-feira envolvido em uma rebelião que tomou o controle do leste do país, e em meio à pressão internacional para que não desencadeie um novo banho de sangue para salvar o regime liderado por ele há 42 anos.
O petróleo ultrapassou a barreira dos 110 dólares logo depois de um jornal líbio informar na Internet que um avião caça da força aérea líbia caiu quando seus dois tripulantes saltaram do aparelho em paraquedas para não ter de bombardear Benghazi, segunda maior cidade líbia e reduto da revolta.
"O mercado do petróleo reagiu imediatamente às notícias que provocaram mais preocupação e frustração sobre os distúrbios" no mundo árabe, disse à AFP Myrto Sokou, analista da consultoria Sucden.
A violência, que segundo a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) já deixou 640 mortos, obrigou as petroleiras estrangeiras como ENI, Repsol, Total e BP a retirar seu pessoal estrangeiro, fazendo com que a produção de hidrocarbonetos líbios começasse a cair.
O mercado de petróleo teme também que a onda de revoltas populares amplie-se contra regimes autoritários de países petroleiros de África e Oriente Médio, que até agora provocaram a queda do egípcio Hosni Mubarak e do tunisiano Zine al Abidine Ben Ali.
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