A situação no território continuava ontem complicada, com novos bombardeamentos, embora o piloto de um dos aviões caça líbio se tenha negado a obedecer às ordens de bombardeamento da cidade de Benghazi, fazendo cair o aparelho onde seguia.
Portugueses querem sair
Muitos são os portugueses que ainda permanecem no território e, embora o ministro
da Economia luso tenha assegurado que os empresários com negócios naquela
zona conhecem os riscos, há quem deseje apenas regressar. No entanto, o Governo
admitiu que a situação dos 56 portugueses retidos em Benghazi é complexa, embora
garanta, pelas palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros, que a prioridade
é «aprotecção e a segurança» dos portugueses. Ainda segundo Luís Amado,
que condenou os ataques e a violência contra os manifestantes, o regime de Kadhafi é anacrónico e deve adaptar--se imediatamente.
Ontem aterrou em Lisboa um C-130 proveniente de Tripoli com 64 portugueses e 11
estrangeiros, o segundo voo do aparelho que já tinha deixado mais de 100 pessoas em Itália.
Sem comentários:
Enviar um comentário