Ele não tinha carro, nem celular. Caminhava todos os dias, mesmo aos 80 anos, até sua clínica simples no Egito — onde centenas de pessoas formavam fila para serem atendidas. O valor da consulta? Menos de 1 dólar. E muitas vezes, ele não cobrava e até mesmo pagava os remédios dos pacientes.
Dr. Mohamed Mashali ficou conhecido como o "médico dos pobres", mas seu nome virou sinônimo de algo maior: generosidade sem limites.
Durante mais de 50 anos de profissão, viveu com quase nada. Recusou fama, recusou fortuna — mas nunca recusou um paciente.
O Dr. Mashali explicou por que dedicou sua carreira a ajudar aqueles que não podiam pagar pelo tratamento, dizendo que certa vez tratou um menino diabético cuja mãe lhe disse que não tinham condições de pagar nem a dose de insulina nem a comida para a família.
O menino ateou fogo ao próprio corpo no telhado de sua casa, dizendo à mãe que não seria mais um fardo para a família e que seus irmãos conseguiriam comer.
Após não conseguir salvar o menino, que morreu em seus braços, o Dr. Mashali jurou nunca mais cobrar por seus serviços.
“A partir daquele dia, jurei que me dedicaria a servir os pobres," declarou o médico.
E assim foi até o fim.
Sua dedicação foi tão grande que o Dr. Mashali, apesar de sua saúde ter se deteriorado nos últimos tempos, continuou a trabalhar.
Em 2020, Dr. Mashali partiu — não deixou mansões, nem heranças, mas deixou algo que não se pode medir: um legado de humanidade.
Hoje, há murais com seu rosto em países como Síria e Marrocos. E milhares de pessoas que nunca o esquecerão.

Fonte: madameblatt
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