O tradicional sistema de transferências internacionais Swift, controlado por países ocidentais como EUA
e Europa, terá concorrência: o novo sistema de pagamentos liderado pela China
, países do Sudeste Asiático e do Golfo Pérsico. O sistema Swift foi criado em 1973 e leva de 3 a 5 dias para concluir uma transferência, enquanto o novo sistema, iniciado em 2021, promete realizar transferências internacionais em apenas 7 segundos, o que representa um salto tecnológico significativo em termos de agilidade e eficiência.
Essa mudança reflete uma tentativa clara de alguns países de reduzir sua dependência do dólar e do euro, moedas hegemônicas nos fluxos financeiros globais, controladas pelas potências ocidentais. O novo sistema chinês opera com o yuan digital (RMB digital), uma moeda digital emitida pelo banco central da China, que permite transferências instantâneas, maior rastreabilidade e menor custo. Ao promover o uso da sua própria moeda em transações internacionais, a China busca fortalecer sua influência econômica global e desafiar o domínio do dólar no comércio internacional.
Do ponto de vista geopolítico, essa inovação tecnológica tem implicações importantes. O fortalecimento de sistemas financeiros alternativos ao Swift pode sinalizar um mundo mais multipolar, no qual diferentes blocos econômicos possuem suas próprias infraestruturas financeiras. A adesão de países do Golfo Pérsico e do Sudeste Asiático mostra uma possível realocação de alianças econômicas, motivada tanto por interesses estratégicos quanto por vantagens práticas, como a rapidez e a redução de custos nas transações internacion


Essa mudança reflete uma tentativa clara de alguns países de reduzir sua dependência do dólar e do euro, moedas hegemônicas nos fluxos financeiros globais, controladas pelas potências ocidentais. O novo sistema chinês opera com o yuan digital (RMB digital), uma moeda digital emitida pelo banco central da China, que permite transferências instantâneas, maior rastreabilidade e menor custo. Ao promover o uso da sua própria moeda em transações internacionais, a China busca fortalecer sua influência econômica global e desafiar o domínio do dólar no comércio internacional.
Do ponto de vista geopolítico, essa inovação tecnológica tem implicações importantes. O fortalecimento de sistemas financeiros alternativos ao Swift pode sinalizar um mundo mais multipolar, no qual diferentes blocos econômicos possuem suas próprias infraestruturas financeiras. A adesão de países do Golfo Pérsico e do Sudeste Asiático mostra uma possível realocação de alianças econômicas, motivada tanto por interesses estratégicos quanto por vantagens práticas, como a rapidez e a redução de custos nas transações internacion
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