- 3 janeiro 2014
Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você. Carl Sagan
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Obesidade a aumentar
Obesidade quadruplica em países em desenvolvimento, diz relatório
O número de adultos acima do peso ideal ou obesos nos países em desenvolvimento quase quadruplicou desde 1980, diz um relatório divulgado hoje na Grã Bretanha.
De acordo com o estudo, quase um bilhão de pessoas vivendo nesses países - nações como China, Índia, Indonésia, Egito e Brasil - estão acima do peso.
O relatório prevê um "enorme aumento" em casos de ataques cardíacos, derrames e diabetes à medida que os hábitos alimentares no mundo em desenvolvimento se aproximam dos padrões de países desenvolvidos, com mais consumo de açúcar, gordura animal e alimentos industrializados na dieta.
O estudo, feito pelo Overseas Development Institute, um dos principais centros de estudo sobre desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha, comparou dados de 1980 com dados de 2008, e verificou que na América Latina, por exemplo, o percentual de pessoas acima do peso recomendado era de 30% em 1980 e de quase 60% 18 anos depois.
Obesidade globalizada
Globalmente, o percentual de adultos que apresentavam sobrepeso ou obesidade - que têm um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 - cresceu de 23% para 34% entre 1980 e 2008. Em números absolutos, isso representa um crescimento de 250 milhões de pessoas em 1980 para 904 milhões em 2008.
A maior parte deste aumento foi visto no mundo em desenvolvimento, especialmente nos países onde os rendimentos da população cresceram, como o Egito e México.
O relatório do ODI diz que a composição das dietas nestes países mudou de cereais e grãos para o consumo de mais gorduras, açúcar, óleos e produtos de origem animal.
Isso se compara a 557 milhões em países de alta renda. No mesmo período, a população mundial quase dobrou.
Ao mesmo tempo, no entanto, a subnutrição é ainda reconhecida como um problema para centenas de milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento, particularmente as crianças.
As regiões do Norte da África, Oriente Médio e América Latina apresentaram grandes aumentos nas taxas de sobrepeso e obesidade, para cerca de 58% da população geral, um nível em pé de igualdade com a Europa.
Enquanto a América do Norte ainda tem o maior percentual de adultos com excesso de peso, 70%, regiões como a Austrália e sul da América Latina não ficam muito atrás, com 63%.
O maior crescimento em pessoas com sobrepeso ocorreu no sul da Ásia oriental, onde a percentagem triplicou a partir de um ponto de partida mais baixo, de 7%, para 22%.
Entre os países, o relatório descobriu que a taxa de sobrepeso e obesidade quase dobrou na China e no México, e aumentou em um terço na África do Sul desde 1980.
Muitos países do Oriente Médio também registraram um alto percentual de adultos com excesso de peso.
'Publicidade, influências da mídia'
Um dos autores do relatório, Steve Wiggins, apontou para várias razões explicando os aumentos.
"Com renda mais alta, as pessoas têm a possibilidade de escolher o alimento que eles querem. Mudanças no estilo de vida, o aumento da disponibilidade de alimentos processados, publicidade, influências da mídia... tudo isso levou a mudanças na dieta", adverte.
Wiggins vê o fenômeno especialmente em economias emergentes, onde uma maior classe média vive em centros urbanos e faz pouco exercício físico.
O resultado, diz ele, é "uma explosão de sobrepeso e obesidade nos últimos 30 anos", o que poderia levar a sérias implicações para a saúde.
O estudo cita países que conseguiram evitar aumentos da obesidade graças à valorização de dietas tradicionais à base de cereais e vegetais, como Peru e Coreia do Sul.
Alimentação em Portugal
Alimentação
Portugal está entre países desenvolvidos com menor consumo de fast food
As conclusões são da Organização Mundial de Saúde (OMS) que, pela primeira vez, analisa o papel da liberalização dos mercados no consumo de comida rápida
Texto de Lusa • 03/02/2014 - 19:39
Portugal, nos países desenvolvidos, está entre aqueles que apresentam menor obesidade e menor consumo de fast food, segundo um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estuda a obesidade, hábitos de consumo e a liberalização comercial de bens alimentares.
Este é o primeiro estudo que investiga o papel da liberalização dos mercados no consumo de comida rápida (fast food) e no aumento do índice de massa corporal (IMC), incluindo pela primeira vez o número de transações da chamada fast food.
"Portugal encontra-se entre os países com menores níveis de consumo de comida rápida e com menor IMC", diz o estudo da OMS, que toma por referência dados de 2008, para os diferentes países, altura em que Portugal apresentou o segundo menor número de "transações 'per capita', entre os países seleccionados neste estudo", segundo o professor Roberto De Vogli, da Universidade da Califórnia (UC Davis), principal autor do relatório.
O estudo analisou os dados de 1999 a 2008, de 25 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o objetivo de observar o vínculo entre a obesidade e a liberalização do mercado de bens alimentares.
"O nosso estudo indica que todos os países conheceram um aumento no consumo de comidas rápidas e do IMC [dos seus cidadãos], mas os países que desregularam gradualmente e minimamente as suas economias, conheceram um incremento mais lento do consumo de comida rápida e do IMC", disse à Lusa Roberto De Vogli.
No caso de Portugal, a economia, ao longo deste período, esteve ainda protegida em termos de regulação alimentar, o que minimizou o aumento da obesidade e do consumo de fast food. "Portugal é a quarta economia mais regulada entre os países da OCDE", disse o professor, tendo em conta o período em causa.
Portugal aplicou políticas de mercado mais restritivas, sendo possível estabelecer uma relação com um impacto menor, nos níveis de obesidade, ao contrário de outros países do estudo, dominados por oligopólios alimentares, nos quais as políticas de liberalização, incluem entre outros, menos subsídios agrícolas, menos taxas, menos controlo dos preços e fiscalizações débeis, em termos alimentares.
Roberto De Vogli, em declarações à Lusa, explica, por exemplo, que "Portugal tem um IMC muito inferior aos países anglo-saxónicos, como os Estados Unidos, Canadá e Austrália, com mercados mais desregulados, e onde o consumo de comida rápida e a prevalência da obesidade são superiores". Em Outubro de 2013, o relatório "Portugal: Alimentação Saudável em Números", indicava que 10% da população portuguesa é obesa.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Desenvolvimento sustentável até 2030
No seu 70.º aniversário, ONU lança roteiro para o
mundo perfeito
25/09/2015 - 07:07
Cimeira das Nações Unidas vai aprovar
uma agenda com 17 objetivos e 169 metas de desenvolvimento sustentável até
2030.
Um mundo sem fome nem pobreza extrema. Sem sida, sem
malária, sem tuberculose. Com educação básica gratuita para todos. Onde as
mulheres não são discriminadas nem agredidas. Onde todos têm acesso a água
potável, saneamento e energia moderna. Um mundo com mais renováveis, mais
eficiência energética. Com crescimento económico e emprego universal. Em que as
cidades e os transportes são verdes. Com mais indústrias e menos poluição. Com
os ecossistemas conservados. Em paz e livre da corrupção.
É este o mundo idílico que as Nações Unidas aspiram atingir
dentro de apenas 15 anos. Está tudo numa ambiciosa agenda para o planeta até
2030, que será adotada numa cimeira mundial que começa esta sexta-feira em Nova
Iorque e que coincide com o 70º aniversário das Nações Unidas. É uma nova e
ampla lista de intenções rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas há muitos
obstáculos para que esta cartilha seja cumprida.
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável vão substituir
os oito Objetivos do Desenvolvimento do Milénio, adotados em 2000 e que expiram
este ano, com resultados mistos. Houve inegáveis avanços. A parcela da
população mundial que vive com menos de 1,25 dólares (1,11 euros) por dia caiu
de 47% para 14%, segundo um balanço feito este ano pela ONU. Nos países em
desenvolvimento, a subnutrição diminuiu de 23% para 13%, o número de crianças
na escola primária subiu de 83% para 91%, e a população que vive em bairros de
lata reduziu-se de 39% para 30%.
Mesmo assim, hoje o mundo ainda tem 800 milhões de pessoas
em pobreza extrema, 160 milhões de crianças que passam fome, milhões de
mulheres que são discriminadas e quatro vezes mais refugiados do que há apenas
cinco anos.
Os novos objetivos da ONU não procuram apenas emendar o que
ainda não foi resolvido – como a fome e a pobreza. Vão mais além e tocam em
mais domínios da atividade humana e de uma forma mais detalhada. O resultado é um
roteiro pós-2015 com 17 objetivos e 169 metas, que vão das energias renováveis
às mortes nas estradas, do trabalho infantil à regulação da banca, dos
desastres naturais aos subsídios à pesca.
“É ambicioso, quase beirando a utopia, mas realizável”,
afirma Pedro Krupenski, presidente da Plataforma Portuguesa das Organizações
Não-Governamentais para o Desenvolvimento. “Nunca a agenda do combate à pobreza
esteve tão ligada às boas práticas de desenvolvimento sustentável. Esta é a
grande novidade”, avalia.
A nova agenda é diferente da anterior noutro aspeto: agora o
foco são todos os países, quando antes a atenção estava voltada sobretudo para
a melhoria das condições de vida nas nações mais pobres. Temas como a desigualdade
de rendimentos, a proteção dos ecossistemas ou a adaptação às alterações
climáticas aplicam-se também ao mundo industrializado. Garantir padrões
sustentáveis de produção e consumo também. “É um dos grandes desafios para os
países desenvolvidos: conseguir produzir com menos recursos”, afirma o
secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, que vai intervir, domingo, numa das
sessões da conferência das Nações Unidas.
Os novos objetivos da ONU são mais um ponto num processo com
quatro décadas, desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano,
em 1972, em Estocolmo. O conceito do desenvolvimento sustentável ganhou força
na Cimeira da Terra, em 1992, no Rio de Janeiro. Mas duas avaliações realizadas
dez e vinte depois concluíram que ainda havia muito a fazer. Foi na segunda
avaliação, em 2012, também no Rio de Janeiro, que se lançou formalmente a ideia
dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para o pós-2015.
Em três anos, chegou-se a um consenso, o que contrasta com
as negociações para um novo tratado internacional para as alterações
climáticas, que se arrastam há uma década. A explicação está sobretudo no
formato daquilo que será adotado: uma declaração política, que não obriga os
países a cumprir as metas. Esta é uma das fraquezas da iniciativa, segundo
Pedro Krupenski. “Falta um elemento mais vinculativo. Deveria ser eventualmente
um tratado internacional”, explica. “A verificação vai ficar um bocado ao
critério dos mecanismos da sociedade civil”.
O ex-secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta, que
tem acompanhado a questão do desenvolvimento sustentável desde Estocolmo,
aponta outro problema. “As instituições que gerem os global commons [bens
globais comuns] estão muito enfraquecidas. Nunca foi tão grande a destruição
das florestas ou a degradação dos oceanos”, afirma. “Estou pessimista ao nível
da governança global”, completa.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Bem estar e Qualidade de vida
Bem estar - É a situação na qual o ser humano vê asseguradas as suas necessidades físicas, inteletuais e espirituais.
Qualidade de vida - Manifesta-se através da maior ou menor autonomia e capacidade de o ser humano adquirir os bens e serviços que lhe são indispensáveis.
Qualidade de vida - Manifesta-se através da maior ou menor autonomia e capacidade de o ser humano adquirir os bens e serviços que lhe são indispensáveis.
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