Mundo da Informação

domingo, 30 de janeiro de 2011

PUBLICO.PT

17-05-2010

O turismo em Portugal aprendeu ou não a conviver com a conservação da Natureza?


Alexandra CunhaBióloga no Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve e presidente da LPN

Num momento em que a nova proposta de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina está em cima da mesa, o Governo tem agora nas suas mãos a decisão sobre qual vai ser o futuro do turismo nesta área protegida e de “fazer história” com a decisão de proteger ou não este património natural.

Susana FonsecaSocióloga, presidente da Quercus-Associação Nacional para a Conservação da Natureza

Não falharemos por muito se afirmarmos que em Portugal ainda nenhum sector aprendeu a conviver com a conservação da natureza.

Henrique Pereira dos SantosArquitecto paisagista, consultor e ex-vice-presidente do ICNB

O turismo sempre conviveu com a conservação da natureza, pelo menos como utilizador das mais-valias geradas pela conservação.

Henrique PereiraEcólogo, investigador do Centro de Biologia Ambiental (CBA) da Universidade de Lisboa

A resposta a esta pergunta é sim e não. Há cada vez mais operadores turísticos que têm como foco da sua actividade o turismo de natureza, e que por isso dependem do bom estado da biodiversidade para manter a sua actividade.

João SoaresEngenheiro agrónomo, assessor para a floresta e ambiente do grupo Portucel-Soporcel

É inevitável que todos os sectores da sociedade – incluindo o turismo – tenham de reconhecer (ou vir a reconhecer) os benefícios reais proporcionados pelos ecossistemas.

Helena FreitasBióloga do Departamento de Ciências da Vida, directora do Jardim Botânico da Univ. de Coimbra

Julgo que se pode falar de uma evolução positiva. Alguns projectos turísticos começam a incorporar o valor do património natural e da biodiversidade como estratégia de valorização ambiental e económica.

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