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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Tempestades solares- Ciclos Solares


 

☀️ Na manhã de 1º de setembro de 1859, o astrônomo britânico Richard Carrington observava o Sol, desenhando suas manchas solares com a ajuda de filtros escuros. Por volta das 11h, ele presenciou um súbito e intenso brilho branco vindo da região das manchas. O fenômeno durou cerca de cinco minutos. No entanto, o que aconteceu 17 horas depois foi ainda mais surpreendente.
☕️ Uma poderosa tempestade solar atingiu a Terra, fazendo o campo magnético do planeta estremecer. Não era uma tempestade comum: tratava-se de uma tempestade geomagnética tão intensa que os sistemas telegráficos na América do Norte e Europa enlouqueceram. Operadores levaram choques, e alguns equipamentos funcionavam mesmo desligados. Auroras, normalmente restritas às regiões polares, foram vistas tão ao sul quanto Cuba e Havaí, iluminando o céu noturno como se fosse dia. Segundo a NOAA, mineiros nas Montanhas Rochosas pensaram que já era manhã e começaram a preparar café da manhã às 1h da madrugada.
🛰️ Esse episódio, hoje conhecido como Evento Carrington, foi a tempestade geomagnética mais forte já registrada. Ele serve como um alerta do imenso poder do Sol e da vulnerabilidade da tecnologia moderna diante de eventos semelhantes. Se algo dessa escala ocorresse nos dias de hoje, os danos às redes elétricas, comunicações e satélites poderiam ser catastróficos.
💸 Especialistas estimam que um evento do tipo Carrington nos tempos atuais poderia causar prejuízos entre 0,6 e 2,6 trilhões de dólares somente nos Estados Unidos.

by Segredos do Espaços, Facebook


O campo magnético da Terra, que atua como um escudo contra radiações solares e cósmicas, está passando por mudanças significativas. Cientistas alertam para o deslocamento dos polos magnéticos e o enfraquecimento desse campo, fenômenos que podem trazer consequências preocupantes para a infraestrutura moderna e para a vida no planeta.

Estudos indicam que os polos magnéticos já trocaram de posição centenas de vezes ao longo da história da Terra, sendo a última inversão completa há cerca de 780.000 anos. Durante essas mudanças, o campo magnético pode enfraquecer até 90%, permitindo que radiações nocivas atinjam a superfície terrestre.

Os impactos potenciais incluem falhas em satélites, sistemas de comunicação, redes elétricas e até mesmo maior exposição à radiação para seres vivos. Cientistas utilizam dados de satélites, como os da Agência Espacial Europeia (ESA), para monitorar essas alterações e prever possíveis consequências.

Embora o fenômeno seja natural, especialistas destacam a importância de se preparar para os desafios que essas mudanças podem trazer, especialmente em um mundo altamente dependente de tecnologia.

Postado por: CurioVerso
#Ciência #MudançasPlanetárias #CurioVerso 


🚨 É oficial: o campo magnético do Sol se inverteu!
Estamos entrando no tão esperado máximo solar, fase de pico no ciclo de atividade do Sol que ocorre a cada ~11 anos!

🌍✨ Durante esse período, o campo magnético do Sol troca de polaridade — o polo norte vira sul, e vice-versa. Esse evento marca o auge do chamado Ciclo Solar 25, caracterizado por um aumento drástico no número de manchas solares, erupções solares e ejeções de massa coronal (CMEs) 🌪️🌌 📡 Isso pode afetar a Terra? Sim! Durante o máximo solar, há maior risco de interferência em satélites, redes elétricas, sistemas de GPS e até auroras mais intensas visíveis em latitudes incomuns! 🛰️🧭

🔬 Entenda melhor com esses estudos: The origin of parity changes in the solar cycle On Polar Magnetic Field Reversal in Solar Cycles 21–24 Prediction of Solar Cycle 25: Maximum in the N- and S-Hemispheres Solar maximum effects on Earth and geomagnetic storms

👁️ Fique atento: o Sol está mais ativo do que nunca — e seus efeitos já estão sendo sentidos!

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